sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Projeto - No Mundo Encantado das Fábulas

Escola: Duque de Caxias
Projeto de Aprendizagem - Fábulas
Duração: terceiro e quarto bimestre
3° Ano C
Professora: Lana Sobreira
              
           NO MUNDO ENCANTADO DAS FÁBULAS

Objetivo Geral

Promover aos alunos o contato mais frequente com esse gênero textual 
Melhorar a aprendizagem com relação à pontuação, ortografia e a estrutura, despertando o prazer de ler, escrever, produzir, ilustrar o referido gênero.

Justificativa: 
Sabendo como é prazeroso trabalhar com fábulas, interpretá-las, conhecer tudo o que se esconde na fantasia de cada texto, se envolver no que se encontra por trás de cada leitura, questionar os valores, analisar as mensagens trazendo para as nossas vidas, resolvemos elaborar esse projeto.
Através de atividades com fábulas, o professor pode despertar nos alunos o hábito da leitura, da escrita, da interpretação, da produção textual, da ilustração, da descoberta das mensagens implícitas e explícitas nos textos.
Sendo professora dos anos iniciais, optei em trabalhar com os alunos o gênero textual fábula. Acho interessante esse gênero pelo fato dele se tratar de texto curto e que seus personagens são animais que pensam e falam como seres humanos. Isso atrai a atenção das crianças. E o mais importante é que a fábula tem a função de passar através dos seus personagens, uma lição de vida. 



Objetivos Específicos

Contribuir  com a formação de leitores ativos, capazes de produzir textos adequados ao gênero estudado. 
Discutir sobre fábula
Proporcionar momentos para que os alunos deem opiniões e façam seus comentários
Envolver os alunos na leitura, escrita, interpretação e no desenvolvimento criativo através das mais variadas atividades como dramatizações, produções, de textos, ilustrações  e desenhos
Fazer reflexão com os alunos sobre os valores mostrados nas fábulas. 

Metodologia

Para o bom desenvolvimento desse projeto será oferecido um trabalho de pesquisa para que os alunos possam conhecer alguns autores de fábulas, principalmente aqueles em que suas obras são mais comentadas como: ( Leonardo da Vince, Esopo, La Fontaine, Monteiro Lobato)
Proporcionar espaço para os alunos expressarem suas opiniões e comentários
Disponibilizar um acervo do referido gênero
Leitura no pátio da escola
Publicar um livreto de fábulas produzidas pelos próprios aluno
Motivar os alunos para que escolham fábulas e sintam prazer na leitura
Organizar, sempre que for necessário, a turma em grupos
Cada semana um grupo deve escolher uma fábula e fazer dramatização para o restante da turma
Com situações do cotidiano, os alunos produzirão novas fábulas e ilustrarão
As fábulas deverão ser expostas em painéis em sala de aula e / ou nos espaços da escola
Será utilizado o laptop em visitas nos sites para que os alunos conheçam outros textos dos autores acima citados e de outros autores.
Será confeccionado um livro com as fábulas produzidas e ilustradas pelos alunos (as).


Desenvolvimento

Língua Portuguesa
Ortografia
Produção de texto
Pontuação
Oralidade e escrita
Ciências
Cidadania
Meio Ambiente
Animais
Plantas
Artes
Histórias em quadrinhos
Ilustrações
Desenhos
Dramatizações
Expressar-se de maneira adequada à leitura
Geografia
Espaço
localização dos acontecimentos das histórias lidas
mapa
Filosofia
Discussão sobre a mensagem do texto  ( moral da história)
Matemática
Datas
Linha do Tempo
Subtração
Sequência Numérica
Estimativa
História
Linha do Tempo
Produto final
Confecção de um livro de fábulas produzidos pelos alunos
Material de apoio
Livros, diversos de autores, de fábulas, laptop, internet, folhas de ofício, cartolina.



Aqui estão alguns textos do gênero fábula que produzi dando início ao projeto. O livro que o terceiro ano C, irá confeccionar terá  como título:

   Fábulas Engraçadas

A onça e o elefante

Certo dia se encontraram
Na margem de um rio
Um elefante e uma onça
O encontro causou arrepio

O elefante orgulhoso
Mostrando sua grandeza
A onça não se intimidou
Mostrou sua beleza

A inveja começou
No coração do coitado 
Para um belo almoço, 
A onça o deixou convidado

No dia combinado
Ele não apareceu
A onça ficou furiosa
De raiva adoeceu

Ela não aceitou
Ser enganada
Foi na casa dele
Muito desaforada

Com medo das suas garras
Desculpou-se bem atento
Disse que não foi desfeita
Foi mesmo esquecimento

Ela não acreditou
Continuou muito brava 
Mostrou suas garras
Mas não fez nada

Disse que a natureza
 Não merece agressão
Que o reino animal
Deve ter amor no coração

Um menino observando
Ficou cabisbaixo a pensar 
Disse que os seres humanos
Deveriam essa atitude imitar

A inveja só destrói
Cria sentimento ruim
Dizer não a agressão
É dizer à paz, sim!

 Cabisbaixo: adj. De cabeça baixa.
Garras são estruturas de queratina curvas, afiadas em alguns animais
DESAFORADA: pessoas que tomam atitudes sem pensar,  desconfiadas, pensa que todo mundo
  é igual a ela e assim descarrega seus desaforos...                                                                       

                                                                               

            
O leão e a Formiga

Um leão caminhando
Na margem de uma estrada
Pisou num formigueiro
Disse  não valer nada

Seguindo em frente
Logo ficou espantado
Uma coceira em seu corpo
Deixou-o preocupado

Uma formiguinha subiu
Pela pata do leão
Pra se livrar do perigo
E não causar confusão

A formiguinha caminhando
Procurando alcançar
O ouvido do leão
Para poder conversar

O leão se esperneando
Com a coceira tamanha
Dando patada pra todo lado
Dizia a coceira é estranha

A formiguinha assombrada
Querendo tudo explicar
Não conseguia nada
Continuou a caminhar

Entrou no nariz do leão
Viu que o lugar era estranho
Ele começou a espirrar
Ela pensou tomar banho

O leão ficou apavorado
Causou grande confusão
Dos animais da floresta
Chamou a atenção

Ele deu tanto espirro
Que feriu  seu narigão
A formiga escorregando
Ficou com o coração na mão

Não despreze o outro
Pensando ser o maior
Todos merecem respeito
Pois pode acontecer o pior

        Lana Sobreira


A Galinha e a Perua

Num sítio arborizado
Aconteceu um problema
Num galinheiro organizado
Começou um dilema

No ninho da galinha
Apareceram ovos estranhos
Ela ficou desesperada
Por causa do tamanho

Os filhotes nasceram
Ela disse que não aceitava
Aqueles pescoçudos
No seu  ninho não alimentava 

  - Os meus filhotes são lindos
Esses devem ser da Perua
São feios,diferentes dos meus
Vou jogá-los no olho da rua!

A amiga que era tão querida 
Falo u que não foi ideia sua
Jamais faria tal coisa 
Não é atitude de mãe perua

Um amigo achou por bem
Que a  galinha os adotassem
Já estavam acostumados
A eles não desprezassem

A galinha ficou pensativa
Mudou de opinião
Adotou os pescoçudinhos
Falou mais alto o coração

Respeitar as diferenças
É sempre  muito importante
Ser diferente, não é ser feio
Respeite, não seja deselegante!

          Lana Sobreira
 DESELEGANTE: desairoso, desengonçado, e desengraçado
. DILEMA: Situação difícil, na qual é preciso escolher entre duas 
   alternativas contraditórias ou antagônicas ou insatisfatória
  OLHO DA RUA: Ameaça sobre algo, intimidação dos superiores.

O Sapo e a Minhoca

Na beira de uma lagoa
Vivia o sapinho cinzento
Atento procurando 
Por ali seu alimento

De repente ele avistou
Num barco naquela lagoa
Sua amiga a minhoquinha
Descansando lá na proa

Ela depressa chamou
Seu amiguinho o cinzento
Queria sair logo dali
Pra procurar alimento

Os dois se encontraram
Começaram a conversar
O sapo chamou a minhoca
Para de sua vida falar

Disse que se alimenta
De insetos  na plantação
Que é útil à lavoura
E Inimigo da destruição

Ela disse que cava o solo
Que é útil na plantação
A passagem do ar e  da água 
Melhora nas plantas a nutrição

Os dois, no diálogo, disseram
Que era melhor dar as mãos
Nos cuidados com a natureza
Tinham a mesma intenção

Continuaram o diálogo
Daquilo tudo falando
Disseram que seria bom
Dar essa ideia ao ser humano

  proa ou vante é a parte da frente de uma embarcação
  
Lana Sobreira

Os sapossão animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos.

As minhocas ingerem grandes quantidades de terra (solo), as digerem, retiram dela os alimentos de maior valor e eliminam o restante, após realizada a digestão, como fezes muito ricas em nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, todos eles elementos solúveis na água e que, por isso, podem ser rapidamente absorvidos, como alimentos, pelas plantas.